Romã e seus benefícios

A romã é uma fruta característica do início do Outono com grande simbolismo.

Nativas da Índia e do Irão, as romãs eram consideradas nos tempos antigos um fruto sagrado.

A romã é uma fruta doce e com casca dura. Embora a casca não seja comestível, contém centenas de sementes sumarentas que se podem comer ou adicionar em saladas, em húmus, sumos naturais, mousses, entre outras.

Tanto na casca como nas sementes estão presentes compostos químicos de alto valor biológico. Esta fruta encontra-se também em destaque na Roda da Alimentação Mediterrânica.

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Informação Nutricional

A romã apresenta baixo valor energético, cerca de 60 kcal por 100g de parte edível de romã, sendo ainda fonte de fibra e rica em vitaminas e minerais, nomeadamente, carotenos, vitamina C, potássio e ferro.

Composição Nutricional
( 100g da parte edível)
Dióspiro
Energia (kcal)60
Água (g)83,3
Proteínas (g)0,4
Lípidos (g)0,4
Hidratos de Carbono (g)12
Fibra (g)3,4
Vitamina C (mg)13
Folatos (µg)10
Potássio (mg)240
Sódio (mg)3
Cálcio (mg)11
Magnésio (mg)7
g = grama; mg = miligrama e µg = micrograma. Parte Edível = diz respeito ao peso do alimento que é consumido depois de rejeitados todos os desperdícios.
Fonte: Tabela da Composição de Alimentos – Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Benefícios

Em termos nutricionais a romã é um fruto muito interessante.
Apresenta uma enorme concentração de substâncias com propriedades antioxidantes, sendo rica em polifenóis (antocianinas e taninos), com um potencial antioxidante quase três vezes superior ao vinho tinto e chá verde.

A Romã é rica em compostos fenólicos tais como: antocianinas (delfinidina, cianidina e pelargonidina), quercetina, ácidos fenólicos, taninos e outras substâncias com propriedades antioxidantes. Estudos demonstraram que os compostos fenólicos presentes nesta fruta têm uma influência sobre fatores biológicos, como a modulação das respostas anti-inflamatórias e de enzimas do sistema de defesa antioxidante endógeno.

Desta forma os antioxidantes ajudam a prevenir o dano celular, em que ajuda a proteger a saúde cardiovascular e na prevenção de alguns tipos de cancro, Alzheimer, doenças inflamatórias, doenças bocais e de pele, obesidade e diarreia.

O consumo da romã tem também demonstrado a atenuação da aterosclerose e a oxidação de colesterol LDL. Verifica-se assim a redução dos lipídios do plasma e a peroxidação lipídica, que provoca a diminuição das áreas com lesões de aterosclerose e reduz a pressão sanguínea sistólica.

Como comprar e conservar

Na hora da compra, tenha atenção à casca da romã. Esta não deve apresentar manchas negras nem indícios de bolor, pois esses são sinais de que a fruta está muito madura ou degradada. Quanto à textura, a casca da romã deverá estar dura, apresentando bastante resistência ao toque.

As romãs devem ser conservadas num local fresco. Caso seja necessário preservar durante mais tempo, podem-se retirar as suas sementes e conservar no frigorífico ou até mesmo congelar.  Caso pretenda conservar sob a forma de sumo, deverá guardar-se igualmente no frio.